sábado, 15 de dezembro de 2012

P.25 Combate a dengue

Fortaleza usará tecnologia contra focos de dengue
  Prefeitura testou o programa de computador com sucesso e negocia com pesquisadores para utilizá-lo em toda a cidade.
  A mais nova arma contra a proliferação do aedes aegypti, em Fortaleza, é um softwere (programa de computador) que, instalado num palm top, facilitará a identificação com muita rapidez os focos de mosquito. O melhor é que o programa já foi testado com sucesso em bairros da Secretaria Executiva Regional (SER) II, como São João do Tauape e Dionisio Torres, e agora, a prefeitura negocia a licença do uso do software para utilização em toda a capital cearense.
PROGRAMA
  O novo sistema é composto de cinco softwares. O primeiro é GEOGRAPHVS, voltado para a produção e edição paralela georreferenciada de mapas urbanos. O segundo é o gestor, voltado para a gestão de planejamento e distribuição de agentes de saúde.
  O terceiro é o supervisor, voltado para a supervisão e distribuição de tarefas, transferência de dados coletados em campo por meio da internet.
  O quarto é o palm agent, que monitora por meio de um GPS, a localização dos agentes de saúde. O quinto e último é o webdengue, um sistema georreferenciado para ser usado via internet, permitindo a visualização e notificação de casos de infecção e focos da doênça em tempo real.
  Com o novo sistema será possível, em pouco tempo, fazer o cruzamento das informações, analisar os locais infestados e os casos das doênça.
  De acordo com os pesquisadores, hoje, o que prevalece nas estratégias de combate é o que chama "método arrastão". Com os agentes se concentrando em área com maior incidência, o que dá tempo de as larvas crescerem em outras regiões da cidade.
  Em regime de experiência, o sistema foi testadfo em 550 endereços de maior risco de dengue, nos bairros SER II, e em apenas um persistiram os focos. Dados sobre o tipo de recipiente do criadouro podem ser enviados via internet.
                                  DIÁRIO DO NORDESTE

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

P.24 C.E.Guadalajara-T.: 3006 e 3007

Turmas: 3006 e 3007
  A despedida traz a saudade, mas, é com satisfação que vou me despedindo das turmas: 3006 e 3007 do colégio guadalajara.


  Espero que essa conquista seja um degrau a mais na vida profissional e pessoal de vocês, e, foi com honra e muito prazer que sinto, em fazer parte dessa história, contribuindo com minha atividade profissional nessa formação. Aguardo outras conquistas e vitórias nessa incessante busca dos objetivos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

P.23 Fitoterapia

  Fitoterapia é uma palavra derivada do grego e significa cura pelas plantas, ou seja, é a ciência que utiliza as plantas para o tratamento e prevenção de várias doenças.
  Plantas Medicinais
Apesar da riqueza das florestas brasileiras, a indústria de fármacos, medicamentos e cosméticos ainda carece de jurisdição adequada e interlocução entre os diferentes pontos da cadeia produtiva.
  Abundância de recursos naturais do Brasil, com sua matriz energética limpa, cobertura florestal e imensa biodiversidade associada à necessidade mundial cada vez maior de produção de bens de consumo, faz do nosso país um dos maiores potenciais globais rumo ao desenvolvimento econômico nos próximos anos.
  Para a indústria nacional, esses ativos, se bem utilizados, são inegáveis vantagens frente ao resto do globo. Veja só: estima-se que o Brasil possua cerca de 30% das florestas tropicais do mundo e estas, por sua vez, abrigam mais da metade das espécies conhecidas da fauna e flora mundiais. Como não pensar na utilização sustentável (é importante que se diga) dessa biodiversidade em prol da população, gerando saúde e riquezas?
  FITOMEDICAMENTOS
  Um bom caminho para o desenvolvimento é investimentos na produção nacional de fitomedicamentos.
Apesar da riqueza de nossas florestas, a indústria de fármacos, medicamentos e cosméticos funcionais ainda carece de jurisdição adequada e interlocução entre os diferentes pontos da cadeia, de forma que promova o bom funcionamento do setor desde os pequenos agricultores, passando pelos pesquisadores e universidades e chegando à indústria. A elevada burocracia aliada à insegurança jurídica tem levado à paralisação de pesquisas com a biodiversidade brasileira no país, com evidentes prejuízos ao aproveitamento sustentável dessa riqueza.
  Para o fortalecimento desse complexo produtivo latente no Brasil, é preciso engajamento público e privado, que absorva as oportunidades, encare os desafios e se posicione à altura da riqueza que tem.
  50% DA BIODIVERSIDADE DO PLANETA
  A Amazônia abriga 50% da biodiversidade do Planeta. De acordo com dados de instituições de pesquisas da região, cerca de cinco mil, dentre as 25 mil espécies amazônicas, já foram catalogadas e suas propriedades terapêuticas estudadas.
  Fonte: GASPAR, Lúcia. Plantas medicinais. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife.
  CONHEÇA ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS COM SEUS NOMES POPULARES E SUAS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS:
*Abacate-a casca é vermífuga e anti-hemorrágica; o caroço ralado é um tonificante do couro cabeludo e o chá das folhas é indicado para problemas renais.
*Abóbora-vermífugo, especialmente indicado para a taeníase (tênia); (verminose).
*Agrião-infecções das vias respiratórias, antianêmico e digestivo.
*Alfavaca-antigripal, diurética e hipotensora. As sementes são usadas contra blenorragia.
*Alho roxo-dores de dente, cólicas, flatulência, asma e prisão de ventre.
*Andiroba-o óleo das sementes friccionadas é usado para bursites e nevralgias, funcionando também como repelente de insetos.
*Arnica (erva lanceta ou rabo de rojão)-serve para pancadas, contusões.
*Babosa-o sumo das folhas é usado como xampu anti-caspa, combate à queda de cabelos e para lavar feridas, úlceras, eczemas e hemorroidas.
*Boldo-digestivo, antitóxico, combate a prisão de ventre e é usado também nas febres intermitentes.
*Camomila-antiespamódica, antinevrálgica, digestiva, combate urticárias e inflamações de garganta.
*Cabacinha-utilizada em infusão para o combate à sinusite. O chá é abortivo.
*Capim-santo-tranquilizante, usado também contra as diarréias e a hipertensão.
*Carrapicho-o chá das folhas serve para combater diarréias e problemas renais.
*Cidreira-o chá é calmante e faz bem ao estômago e combate a diarréia.
*Eucalipto-o chá combate a febre e a inalação serve para a sinusite e bronquite.
*Erva-doce-tranquilizante, antiespamódico, afrodisíaco e diurético.
*Fava-a infusão das folhas usadas para banhos e emplastos é usada contra impetigo.
*Goiaba-o chá dos brotos novos serve para combater a diarréia.
*Graviola-o chá das folhas é usado contra a diabetes.
*Hortelã-é antiespamódica, atua contra vômitos, combate enxaquecas.
*Ipecacunha-o chá da raiz combate anginas, úlceras e sífilis. O lambedor é usado contra a gripe.
*Jabuticaba-gargarejo com a casca do fruto cozido serve para afecções da garganta.
*Jurubeba-desintoxicante e combate os males do fígado.
*Louro-o chá das folhas é usado contra o reumatismo e nevralgias.
*Manjericão-o chá com leite é sedativo da tosse.
*Maracujá-tanto as folhas como o fruto são calmantes.
*Mastruço-expectorante, antiflamatório e o chá serve para cólicas.
*Melancia-diurético.
*Mulungu-o chá é indicado para bronquite, asma, febre e problemas hepáticos, e o banho com a infusão da casca é calmante e combate a insônia,
*Pau-brasil-a infusão das folhas é indicada para o combate ao diabetes.
*Pitanga-o chá das folhas é antitérmico.
*Quebra-pedras-o chá é antitóxico e diurético, sendo indicado para a diluição de cálculos renais.
*Romã-a infusão da casca do fruto é antitóxica e digestiva, tendo também ação antiespamódica.
*Unha-de-vaca-indicada para combater o diabetes.
  Fonte: GASPAR, Lúcia. Plantas medicinais. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife.
  Pesquisa: Luiz Francisco Pianowski.



  

sábado, 17 de novembro de 2012

P.22 Enem e geografia


Mapeamento histórico sobre geografia
  Com esse título retirei da sessão fatos e versões da revista conhecimento prático, algumas preciosas dicas sobre assuntos relacionados à geografia que costuma cair com mais frequência no Enem.
  A Universia Brasil lançou este ano o mapeamento inédito de todas as questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), desde a primeira prova, em 1998, até a edição mais recente, em 2011. O estudo apontou quais os assuntos mais recorrentes em todas as matérias cobradas pelo exame.
  Na prova de geografia, o assunto mais recorrente historicamente é agricultura. Dentro deste tema estão a reforma agrária e problemas da distribuição de terra, extrativismo predatório, agronegócio, agropecuária, fome e subalimentação no Brasil e América Latina, e possíveis impactos sociais da agricultura como, por exemplo o êxodo rural. Em segundo lugar ficaram os aspectos socioeconômicos, tais como desemprego, migração, mortalidade infantil, natalidade, indicadores de saúde, índice de desenvolvimento humano (IDH), e dados sobre a população, como crescimento e envelhecimento.

Veja o que mais é cobrado nas questões de geografia do Enem:
1º Agricultura
2º Aspectos Socioeconômicos
3º Desenvolvimento e Impactos Ambientais
4º Geopolítica.

sábado, 13 de outubro de 2012

postagem 21

  Para ler e refletir sobre o dia do professor (15 de outubro). Minha querida irmã e também professora Eliane, me indicou esse excelente texto postado no jornal o dia, de autoria de Hamilton Werneck.

Se a educação é cara, aposte na ignorância!
  Rio-Conta-se que esta foi a resposta de um cidadão inglês, questionado sobre o custo da saúde e da educação. Incisivo, respondeu: "aposte na doença e na ignorância".
  O Brasil encontra-se em momento único da distribuição de sua população, com um crescimento do grupo ativo que necessita melhorar os níveis de competência. Não havendo essa mudança, continuaremos com alguns patamares ruins em nossa economia. Cantaremos vitória em vários progressos, inclusive com o aumento das exportações e reservas cambiais, mas patinaremos em produção e controle absoluto da inflação.
  Para reverter este quadro, não basta mudar nomenclaturas, nem oferecer propostas educacionais para aglutinar disciplinas ou perseguir índices provenientes do IDEB. Há que concluir que a profissão de professor precisa ser atraente. Como está, pagando o Brasil um dos mais baixos salários do mundo para os professores, será difícil conseguir pessoas com capacidade de transformação pessoal e com influência no sistema educacional para torná-lo mais eficiente.
  São Paulo, o Estado que paga melhor ao seu corpo docente, reserva apenas 10% do que se remunera no mesmo nível a um professor suíço.
  Falaremos constantemente nos avanços educacionais asiáticos. Citamos a Coreia do Sul com frequência e esquecemos que o salário dos professores naquele país é cotado 121% acima dos vencimentos médios coreanos.
  Não adianta reclamar, porque só temos duas saídas: apostar na ignorância ou na competência. Dirigentes e gestores brasileiros, por favor, não façam discursos elogiosos e gratos aos professores, quando se comemora o dia deste profissional.
  Se planejarmos a transformação da profissão em algo atraente, quem ganhará será o Brasil, pela competência aumentada de cada mestre. Do contrário, mesmo com belas palavras, estaremos apostando na ignorância.
  Pedagogo e Escritor

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

postagem 20

  Agora que estão chegando as eleições, noto que muitos dizem que detestam política, que votarão nulo, demostram grande revolta com tudo e com todos. Mas é importantíssimo participarmos ativamente das eleições para tentarmos mudar todas as estruturas dessa sociedade para atingirmos a plenitude de um mundo melhor para todos. Por isso é interessante ler e refletir essa citação abaixo.
  O analfabeto político
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não houve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais".
                                                              Bertolt Brecht

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

postagem 19


Grã-Bretanha ou Reino Unido?
  Meu querido e brilhante sobrinho Matheus, me fez uma pergunta, que durante as minhas aulas, observo que também é uma dúvida para muita gente boa. Principalmente nesse ano de 2012, que houve a olimpíada de Londres - Inglaterra. Quando os locutores esportivos falavam as denominações: Grã-Bretanha e Reino Unido, a confusão estava formada.
  A confusão muito comum é fácil de explicar. Grã-Bretanha é a ilha de quase 230 mil quilômetros quadrados que é ocupada pela Inglaterra, País de Gales e Escócia. Já o Reino unido é formado por esses três países mais a Irlanda do Norte (Ulster), que, juntos, têm uma população de cerca 60,6 milhões de pessoas, que falam, majoritariamente, dois idiomas oficiais: o inglês e o galês. A chefe de Estado é a rainha Elizabeth II e o chefe de Governo é um primeiro- ministro (cargo atualmente ocupado por Gordon Brown) que é eleito no Parlamento Central, instalado em Londres (Inglaterra), e ao qual cabe tratar de grandes questões, como política econômica. O outro país representado no mapa acima ao sul da Irlanda do Norte, chama-se Irlanda também conhecido como Eire, que possui autonomia.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

postagem 18


A geografia do Rio de Janeiro
                          Por Thais Pacievitch
  O Rio de Janeiro é um estado da região sudeste do Brasil, que possui uma área de 43.696.054 km2. A capital do estado tem o mesmo nome do estado, ou seja, a capital tem o nome de Rio de Janeiro. A cidade do Rio de Janeiro, alias, é mundialmente conhecida como a "a cidade maravilhosa". O estado abriga a terceira maior população do país. Os limites do Rio de Janeiro são os seguintes:
*Norte e Noroeste - Minas Gerais;
*Sudoeste - São Paulo;
*Leste e Sul - Oceano Atlântico;
*Nordeste - Espírito Santo.
  O relevo do Rio de Janeiro é constituido por três unidades básicas, as terras altas, também chamadas de planalto ou serra fluminense (acima de 200 metros de altitude) e os maciços litorâneos (formações rochosas, ao longo da costa, como, por exemplo, o corcovado). O ponto mais alto do estado é o pico das Agulhas Negras, com 2.791 metros de altitude.
  O litoral do estado é muito recortado, e se estende por 636 quilômetros, sendo que possui várias baías e um grande número de ilhas.
  A Mata Atlântica, vegetação original em grande parte do estado, ocupa atualmente apenas um décimo dessa área, nas partes mais altas das serras do estado. Produzidos pela ocupação humana, surgiram os mangues e grandes áreas de campos. Uma amostra do que existia em termos de vegetação originalmente no estado pode ser observado na Floresta de Tijuca e no Maciço da Pedra Branca, que alias, são duas maiores florestas urbanas do mundo.
  O clima no estado do Rio de Janeiro varia de acordo com a proximidade do mar e do relevo. No planalto, ou serra fluminense, pode-se dizer que o clima predominante é o tropical de altitude, caracterizado pelas temperaturas mais amenas. Na Baixada Fluminense predomina o clima tropical semi-úmido, com temperatura média anual de 24°c. As chuvas são abundantes, sobretudo na base da Serra do Mar.
  A maior parte dos rios fluminenses desemboca no Oceano Atlântico, sendo os mais importantes: Paraíba do Sul, Muriaé, Pomba, Macabu e Itabapoana. Além dos rios, o estado possui várias lagoas, sendo a maior a lagoa Feia, e a mais conhecida, a lagoa Rodrigo de Freitas, na capital.

domingo, 26 de agosto de 2012

postagem 17

RATZEL e a antropogeografia
  O prussiano defendeu que a geografia deveria estudar a interação entre  homem e natureza, mediada por condições socioeconômicas
                             Silvia Lopes Raimundo
  Reconhecido como um dos sistematizadores da Geografia moderna, Friedrich Ratzel (1884-1904) foi o primeiro a apresentar, de maneira explícita, uma proposta geográfica dedicada à discussão dos problemas humanos. Além de espécie de arauto da Geografia humana, o interesse desse prussiano por diferentes áreas do conhecimento o levou a escrever obras que contribuíram para a formulação da Antrpologia a das Ciências Políticas.
  Aprendiz de farmacêutico, Ratzel contrariou a vontade familiar e tornou-se professor em duas importantes universidades da recém unificada Alemanha: Munique e Leipzig. Foi ainda no curso de farmácia, entre raízes e ervas medicinais, que o cuidadoso observador se aproximou das Cìências Naturais. Mais tarde, durante os estudos na universidade de Heidelberg, dedicou-se à Paleontologia, Mineração, Geologia, Zoologia e à compreensão das idéias de Charles Darwin (1809-1882) e Ernest Haeckel (1834-1919), chegando a publicar artigos de conteúdo evolucionista.
  Em Munique, ainda envolvido com as descobertas dos naturalistas, escreveu o primeiro volume de Antropologia: Fundamentos da aplicação da Geografia à História (1882) considerada, por muitos, a obra fundadora da Geografia Humana. Nela, Ratzel privilegiou a condição humana ao definir que a Geografia estudaria os efeitos recíprocos entre homem e natureza, mediados pelas condições econômicas e sociais. Ficou explicita sua concepção de que à Geografia caberia analisar as condições impostas pela natureza à História, a distribução das sociedades humanas sobre o globo, os deslocamentos e os movimentos migratórios, a colonização e a formação dos territórios.
Mudança para Leipzig
  Ratzel mudou-se para Leipzig em 1886 e lecionou na universidade local até a sua morte. Ali se aproximou cada cada vez mais da Filosofia, caminho para para elaboração dos fundamentos tanto da vertente humana quanto política da Geografia. Nesse período, escreveu os dois volumes complementares de As Raças Humanas (1886 e 1888); o segundo volume de Antropologia (1891); Geografia Política (1897); A Terra e a Vida (1901) e Sobre a Descrição da Natureza (1904).
  Em Geografia Política, tratou de questões como Estado, território, relações internacionais, fronteiras e guerras. A obra pode ser considerada básica para a formulação das doutrinas geopolíticas de Mackinder, Kjellen e Haushofer, influenciando até mesmo ideólogos dos governos militares da Argentina, Brasil e Chile.
  Tímido e com dificuldades de falar para grandes platéias, Ratzel entusiasmava-se em pequenos círculos. Toda sexta-feira à noite participava do Circuito de Leipzig, no qual discutia Filosofia com economistas, psícologos, teólogos e historiadores.
  Nesse clima, à moda do Chá Geográfico de Munique, com alguns amigos, criou a Tarde Geográfica: espaço em que estudantes e novos geógrafos, sem oportunidades na Associação Geográfica, podiam apresentar pesquisas e debater com outros profissionais.
Espaço vital
  Filho de uma família afinada à política de Bismarck - grande nome da unificação alemã -, Ratzel foi fiel a seus governantes, não somente pelo seu engajamento na guerra Franco-Prussiana, que o levou ao front da luta, como também pela criação de uma Geografia a serviço desse novo Estado-Nação. Ao partir do pressuposto de que toda sociedade manifesta necessidades de moradia e alimentação e, por isso, mantém forte relação com o solo e seus recursos disponíveis, o professor defendeu a idéia de que progresso resultaria da relação de equilibrio entte o território ocupado e suas potencialidades com as necessidades da sociedade que o domina. A busca do espaço vital justificaria o expansionismo que marcou o imperilaismo de Bismarck.
  Num claro retorno à teoria da nação, criada em contraposição à doutrina liberal dos iluministas franceses e fortemente baseada no romantismo de Fichte e Herder, Ratzel elegeu o ambiente escolar como locus para a disseminação de sentimentos pátrios. Daí sua preocupação com a Geografia escolar, a formação de professores para as escolas públicas e os temas e conteúdos a serem trabalhados em salas de aula.
  Apesar de não ter rompido com uma visão naturalizante do homem, o pensador protaganizou importante momento no processo de sistematização do pensamento geográfico. Interpretado e vulgarizado por leitores que ora reduziam sua obra às máximas determistas - segundo as quais o homem era visto como um produto do meio, ora como base pra as formulações mais pragmáticas da Geopolítica ou das críticas que animaram o ambiente acadêmico da França de Vidal de La Blanche -, Ratzel é leitura obrigatória para quem deseja compreender melhor a Geografia.

postagem 16

BRICS
  São países com características comuns em economia, informações gerais, desenvolvimento econômico, PIB e são considerados como países emergentes.
  O acrônimo foi cunhado e proeminentemente usado pelo economista Jim O'neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs em estudo de 2001 intitulado "Bulding Bettér Global Economic BRICS".
  O Golding Sachs argumenta que uma vez que estão em rápido desenvolvimento, em 2050, o conjunto das economias dos BRICS pode eclipsar o conjunto das economias dos países mais ricos do mundo atual.
  Ao contrário do que algumas pessoas pensam, estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma reunião entre os representantes destes países.
Características comuns destes paises:
*Economia estabilizada recentemente;
*Mão-de-obra em grande quantidade e em processo de qualificação;
*Níveis de produção e exportação em crescimento;
*Boas reservas de recursos minerais;
*Investimentos em setores de infra-estrutura (estradas, ferrovias, portos, aeroportos, usinas hidrelétricas, etc);
*PIB (Produto Interno Bruto) em crescimento;
*Índices sociais em processo de melhorias;
*Diminuição, embora lenta, das desigualdades sociais;
*Rápido acesso da população aos sistemas de comunicação como por exemplo, celulares e internet (inclusão digital);
*Mercados de capitais (bolsa de valores) recebendo grandes investimentos estrangeiros;
*Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia.
Futuro
  Economistas afirmam que, mantidas as situações atuais (descritas acima), os países do BRICS poderão se tornar grandes economias num futuro próximo. Dentre estes países, destacam a China, em função do rápido desenvolvimento econômico (crescimento do PIB em torno de 10% ao ano) e elevada população.
                                     Fontes: Paulo B. Casella e Wikipédia.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

postagem 15

BEM-VINDO A OSASCO!

  É com imensa satisfação e emoção que faço a emissão dessa postagem sobre a cidade que morei durante dois anos, e que guardo com carinho essa passagem da minha vida. Morei na casa do meu querido tio Gilton e trabalhei na instituição bancária Bradesco. A cidade chama-se Osasco-SP, e confesso que pensava que a origem do nome era japonesa derivado da cidade de Osaka. Porém estava equivocado, pois descobri que a origem é italiana como no bom texto da revista discutindo geografia-ano 3-nº 15.
  Osasco, realmente fica no norte da Itália e é cercada de Alpes nevados. É a cidade natal de muitos imigrantes italianos que vieram ao Brasil no final do século XIX. Entre eles estava Antonio Agù, um colono e proprietário de terras fixado na Zona Oeste da cidade de São Paulo. Para homenagear sua terra de origem, Agù solicitou aos dirigentes da Estrada de Ferro Sorocabana que dessem à estação do quilômetro 16 o nome de Osasco. Logo, a pequena vila operária ali instalada passou a receber a mesma denominação, até ser elevada à condição de município em 1962.
  Enquanto a cidade italiana se mantém num pequeno vilarejo com cerca de mil habitantes, a Osasco brasileira tornou-se a quinta cidade mais populosa do Estado de São Paulo, sendo maior que muitas capitais do País. Sua população de 715 mil habitantes (estimativa IBGE 2006) aproxima-se da de Turim, o principal núcleo urbano da região piemontesa. Hoje, apesar dos contrastes sociais que marcam a paisagem de sua periferia, Osasco é um importante pólo regional da Grande São Paulo e sede de destacadas instituições de Ensino e empresas dos setores comercial (Wal-Mart e Submarino), de comunicação (SBT) e financeiro (Bradesco).
 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

postagem 14

GRUPO DOS OITO (G8)
Por Vagner Augusto da Silva
  Formado pelos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido, Itália, alemanha e Japão) e a federação Russa, o grupo dos oito (G8) caracteriza-se como um fórum de discussões econômicas, políticas e sociais. As decisões tomadas têm grande influência mundial, consequência do peso econõmico que o grupo possui. Juntos, esses países detêm mais de 50% da produção industrial mundial e aproximadamente 4/5 da produção dos países industrializados, gerando em 2001 quase 70% da riqueza do planeta.
  Os primeiros passos para a formação do G-8 foram dados em 1975, quando o então presidente francês Giscard d'Estaing buscou reunir os chefes de Estado e do governo dos países mais ricos do planeta, com o proposito de realizar uma reunião informal, sem a participação dos conselheiros que geralmente estão presentes nos encontros entre as nações. Assim, eles poderiam discutir questões mundiais em um ambiente descontraído, em que prevaleceria o diálogo franco e aberto. Reunidos no castelo francês Rambouillet, o primeiro encontro contou com a participação de seis países - França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Estados Unidos e Japão - que discutiram a então crise do petróleo e suas consequências.
  Com o sucesso do primeiro encontro, ficou acertado que se reuniriam anualmente, fato que ocorreu já no ano seguinte, 1976, quando foi admitido o ingresso do Canadá. Assim, a organização contava com sete países - motivo que a levou a ser chamada de grupo dos sete (G-7).
  Por vários anos o grupo permaneceu composto apenas por esses membros, até que em 1998 foi admitida a entrada da Rússia, passando a se chamar de G-8. A história da Federação Russa nessa organização é interessante. Desde o início cos anos 1990 esse país participava informalmente dos encontros, apenas como observador, e a sua inclusão deu-se muito mais por motivos estratégicos do que econômicos. A Rússia não é uma das maiores potências econômicas do planeta, tendo passado por graves problemas financeiros nos últimos dez anos. No entanto, o seu grande arsenal atômico a eleva à condição de importante peça da atual geopolítica mundial, fato que sensibilizou os antigos membros a aceitar sua entrada. Porém, essa integração possui alguns limites, pois os russos não participam das reuniões envolvendo os ministros das finanças e dos bancos centrais, que contam apenas com a participação de representantes dos sete iniciais. Recentemente, os países-membros tomaram uma histórica decisão, convidando a Rússia a presidir o grupo em 2006, ano em que também sediará uma reunião de cúpula da organização. Os antigos membros aprovaram essa decisão levando em consideração as expressivas mudanças econômicas no país nos últimos anos.
  Vale lembrar que, geralmente, os encontros do G-8 são marcados por protestos contra a globalização, o neoliberalismo e a crescente desigualdade mundial, pois esse grupo é visto por muitos como o grande criador das bases econômicas e socais vigentes no mundo atual.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

postagem 13

FONTES DE ENERGIA
Introdução
  Nos primórdios de sua história, a humanidade utilizava apenas a energia dos próprios músculos. Com o decorrer do tempo passou a empregar outras fontes de energia, tais como a força animal (boi, cavalo), o fogo (queima de madeira), a água (roda d'água) e o vento (moinhos). A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, desenvolveu o uso das chamadas fontes de energia modernas (carvão , petróleo, gás natural,hidroeletricidade, energia atômica ou nuclear) de rendimentomuito mais elevado.
  Para que possa se beneficiar de determinada fonte de energia, uma sociedade precisa basicamente dominar a tecnologia necessária para emprega-la ou ter condições de adquiri-la. A energia nuclear, por exemplo, exige um nível de desenvolvimento e condições tais que tornam seu uso restrito a poucas sociedades atualmente.
Classificação das fontes de energia
  As fontes de energia primária, ou seja, de energia fornecida pela natureza, são classificadas em renováveis e não-renováveis.
  *Fontes de energia renováveis. São as que têm a possibilidade de se renovar, como a energia solar, a hidráulica, a eólica (dos ventos), a das marés e a da biomassa (material orgânico em compostagem, que, quando em decomposição, libera gases combustíveis como, por exemplo, a lenha e o carvão vegetal). Muitas dessas fontes renovam-se naturalmente e, se administradas com cuidado (práticas de conservação), podem durar indefinidamente.
  *Fontes de energia não-renováveis. Recebem essa denominação porque se esgotam com o uso. Foram necessários milhões de anos para que essas fontes se formassem, sob condições específicas da história geológica da Terra que dificilmente voltarão a se repetir. Compreendem os combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, xisto) e os minerais energéticos e radioativos (como o urânio e o tório).
  As fontes de energia também podem ser classificadas em antigas ou arcáicas (força muscular, tanto animal quanto humana, fogo etc.), modernas (carvão mineral, petróleo, hidroeletricidade e energia nuclear) e alternativas (energia solar, eólica, das marés, geotérmica e outras).
  A Primeira Revolução Industrial (a partir de 1750) foi impulsionada pela energia do carvão. Na Segunda Revolução Industrial (meados do século XIX e começo do século XX), além do carvão, empregaram-se o petróleo, o gás natural e a energia hidroelétrica. Em meados do século XX, utilizou-se a energia nuclear com finalidades não pacíficas, no Japão (1945). Posteriormente, embora a ameaça das bombas atômicas tenha sido uma constante durante a Guerra Fria, a energia nuclear tem sido utilizada para geração de eletricidade, apesar de comportar também o risco de acidentes graves.
  Desigualdades mundiais no consumo de energia
  A distribuição geográfica das fontes de energia no mundo é muito irregular, assim como seu consumo.
  Segundo o Relatório sobre o desenvolvimento mundial 1997, um quinto da população mundial (coresponde aos países e às mais ricas) consome 58% da energia total, enquanto as mais pobres consomem menos de 4%. Os países desenvolvidos geram 65% da eletricidade mundial.
  A utilização mundial de energia quadruplicou nos últimos cinquenta anos. Apesar disso, quase um terço da população (2 bilhões de pessoas) não dispõe de eletricidade.

terça-feira, 17 de julho de 2012

postagem 12


O SISTEMA

Os funcionários não funcionam.

Os políticos falam mas não dizem.

Os votantes votam mas não escolhem.

Os meios de informações desinformam.

Os centros de ensino ensinam a ignorar.

Os juízes condenam as vítimas.

Os militares estão em guerra contra seus compatriotas.

Os policiais não combatem os crimes, porque estão ocupados cometendo-os.

As bancarrotas são socializadas, os lucros são privatizados.

O dinheiro é mais livre que as pessoas.

As pessoas estão a serviço das coisas.

Eduardo Galeano - O Livro dos Abraço.

postagem 11

O QUE APRENDI COM A VIDA
  "Aprendi que não posso fazer com que alguém me ame, só converter-me em alguém a quem se pode amar; o resto irá depender dos outros. Aprendi que requer anos para construir a confiança e unicamente segundos para destruí-la. Aprendi que o que verdadeiramente conta na vida, não são as coisas que tenho ao meu redor e sim as pessoas que tenho ao meu redor. Aprendi que posso agradar as pessoas por uns 15 minutos, mas depois disso preciso fazer mais. Aprendi que não devo comparar-me com os que de melhor fazem os demais e sim com o melhor que eu posso fazer. Aprendi que o mais importante não é o que me acontece de bom ou ruim, mas o que faço a respeito. Aprendi que coisas que acontecem em um instante podem causar dor para toda a vida. Aprendi que é muito mais fácil reagir do que refletir, mas é melhor refletir que reagir. Aprendi que sempre devo despedir-me das pessoas que amo com palavras amorosas, pois poderá ser a última vez que as vejo. Aprendi que sou responsável por tudo que eu faço e que se eu não controlar minhas atitudes, elas me controlarão. Aprendi que por mais apaixonada que seja uma relação em seu principio, com o tempo a paixão se desvanece e algo mais importante deve tomar o seu lugar". Texto de autor desconhecido que circulou na internet. (mistérios da alma - antiga coluna de Dr. Luiz Alberto Py).

postagem 10

O QUE É CARTOGRAFIA?
  Mesmo com o avanço tecnológico e a chegada do Geoprocessamento (interpretações de mapas através do sistema digital), não podemos deixar de conhecer os princípios da Cartografia. Considerando todos os avanços científicos e tecnológicos produzidos pelo homem através dos tempos, é possível, nos dias de hoje, entender a condição de perplexidade do nossos ancestrais, no começo dos dias diante da complexidade do mundo a sua volta. Podemos também intuir de que maneira surgiu no homem a necessidade de conhecer o mundo que ele habitava.
  O simples deslocamento de um ponto a outro na superfície de nosso planeta, já justifica a necessidade de se visualizar de alguma forma as características físicas do "mundo". É fácil imaginarmos alguns dos questionamentos que surgiram nas mentes de nossos ancestrais, por exemplo: como orientar nossos deslocamentos? Qual a forma do planeta?
  O conceito de Cartografia tem suas origens intimamente ligadas às inquietações que sempre se manifestaram no ser humano, no tocante a conhecer o mundo que ele habita.
  O vocábulo Cartografia, etimologicamente - descrição de cartas, foi introduzido em 1839, pelo segundo Visconde de Santarém - Manoel Francisco de Barros e Souza de Mesquita de Macedo Leitão, (1791-1856). A despeito de seu significado etmológico, a sua concepção inicial continha a idéia do traçado de mapas. No primeiro estágio da evolução o vocábulo passou a significar a arte do traçado de mapas, para em seguida, conter a ciência, a técnica e a arte de representar a superfície terrestre.
  Em 1949 a Organização das Nações Unidas já reconhecia a importância da Cartografia: no sentido lato da palavra não é apenas uma das ferramentas básicas do desenvolvimento econômico, mas é a primeira ferramenta a ser usada antes que outras ferramentas possam ser postas ao trabalho.
  O conceito da Cartografia, hoje aceito sem maiores contestações, foi estabelecido em 1966 pela Associação Cartográfica Internacional (ACI), e posteriormente, ratificado pela Unesco, no mesmo ano:
  A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentação, se voltam para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como a sua utilização.
  O processo cartográfico, partindo da coleta de dados, envolve estudo, análise, composição e observações, de fatos, fenômenos e dados pertinentes a diversos campos científicos associados à superfície terrestre. Revista concursos e vestibular - geografia.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

postagem 9

A MATÉRIA QUE CALOU O MUNDO!

Essa calou os americanos.!!!
Show do ministro brasileiro de educação nos Estados Unidos
  Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadícimo nos americanos!
  Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador Cristóvam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
  O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
  Esta foi a resposta do Sr. Cristóvam Buarque: "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
  "Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
  "Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia e para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço".
  "Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
  "Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural da Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
  "Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Forúm do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimento na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
  "Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos dos brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
  "Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando a país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
  "Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a amazônia seja nossa. Só nossa!

domingo, 8 de julho de 2012

postagem 8

ECONOMIA SOLIDÁRIA
  Não é preciso ser profeta para saber que o capitalismo consumista não aponta para perspectivas da emancipação de pessoas e nações. Uma sociedade que elege dinheiro e bens materiais como referências, em detrimento dos valores éticos e sociais, deságua no individualismo, na volência e na corrupção. nada contra o direito de propriedade e a livre iniciativa, desde que exercidos nos limites do bem comum, da justiça social e do respeito à natureza.
  Primeiro e mais visível contraponto a esse tipo de capitalismo, o socialismo autoritário e estatizante se tornou capitalismo de Estado. Tivemos ainda as experiências auto-gestionárias do Marechal Tito. Não prosperaram. Sem os procedimentos democráticos, não florescem as novas experiências e organizações.
  Emergem então formas econômicas com o potencial de abrir possibilidades de inclusão e desenvolvimento sustentável, como a economia solidária, que vem buscando os seus espaços, identidade, expressões conceituais e práticas. Como construir uma marca e um registro próprios respeitando e promovendo as diversidades? Como prosperar incorporando novas tecnologias e mercados sem perder os compromissos inaugurais com a qualidade, a preservação dos recursos naturais, os valores da partilha e do respeito ao primado da vida?
  A economia solidária precisa encontrar apoio do Estado e da sociedade. O Estado apóia dando estímulo a sustentação com financiamento e políticas adequadas; a sociedade, prestigiando bens e serviços que respeitem a saúde e bem-estar das pessoas, as leis da natureza e o compromisso com as gerações futuras. "Patrus Ananias"

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Postagem 7

Pensamentos para os alunos: "O sucesso da aprendizagem depende sempre do nível de compromisso da pessoa e da sua oportunidade para praticar". Peter Senge.
Assim,"o conceito do aluno, é reflexo do seu esforço desempenhado na tarefa de adquirir o conteúdo".
E para os professores: "Um bom professor percebe que ele também é um estudante e cujo objetivo não é impor respostas, mas estimular a criatividade". Herbie Hancock.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

postagem 6

Os Terremotos: O terremoto é causado pelas "brigas" das placas tectônicas, que revestem o nosso continente. Você deve estar se perguntando como isso acontece. É fácil: imagine que a superfície de nosso planeta é formada por uma casca muito dura que mede cerca de 100 km de espessura, quebrada em diversos pedaços irregulares, chamados de placas tectônicas. Essas placas estão sobre o manto, uma parte pastosa da Terra, e por isso boiam, movimentando-se umas contra as outras como um quebra-cabeças. Em alguns momentos elas colidem, pois muitas vezes querem ocupar o lugar da outra, já que a Terra está em constante movimento. São esses encontros ferozes que acontece o terremoto. Por isso, todos os lugares que estão entre os encaixes ou nos limites das placas sofrerão terremotos. E isso é um movimento absolutamente normal da natureza.
  Você sabia que...
  *Um terremoto nunca dura mais de três minutos - mas é tempo suficiente para deixar uma cidade em ruínas.

postagem 5

O pássaro brasileiro: Você sabia que cada país tem uma ave símbolo? No Brasil o pássaro símbolo é o sabiá laranjeira (Turdos rufiventris). Sua figura tem o mesmo peso de nossa bandeira, hino, brasão de armas e o selo. Uma nação representada por aves não é novidade, várias outras simbolizam os países do mundo. "por priscila gorzoni"
Outros países e suas aves símbolos: Grã-Bretanha (Robyn); Argentina (João-de-barro); Nepal (Faisão-do-Nepal); Estados Unidos (Águia de cabeça branca)...

sábado, 23 de junho de 2012

postagem 4

Lixo provoca alagamentos em Caxias: Essa imagem horrível pode ser vista na rua Manoel Teles, em frente a uma obra do PAC, no Centro de Duque de Caxias. Quando chove, em todo o entorno desse valão o lixo transborda, provocando alagamentos, principalmente nas ruas Saldanha da Gama e Osvaldo Cruz. Isso faz com que os moradores fiquem expostos a várias doênças. Por favor, autoridades, tomem uma providência e resolvam esse problema muito sério e de vários anos. Essa reclamação foi feita através do jornal Expresso na coluna  bronca do leitor em março do ano passado. Infelizmente nada foi feito até hoje. E as eleições estão perto, por favor votem com consciência.

postagem 3

Opinião da geógrafa Ana Nery para o jornal Abrindo Portas sobre saneamento básico: O Brasil passa por um momento de transição em todas as áreas, com avanços e atrasos e busca uma identidade de país emergente com uma infinidade de recursos naturais. Mesmo com a corrupção e as grandes desigualdades sociais. Realmente há muito o que fazer, mas como nunca tolero o pessimismo, creio numa mudança do cenário mundial, tendo o Brasil como um dos novos autores mundiais para modificações e transformações nas estruturas políticas, econômicas, sociais, culturais e principalmente ambientais.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Google

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postagem 2

Geopolítica: Estudo das relações de poder entre as nações e seus condicionamentos geográficos.

1º postagem

De acordo com Pierre George, geografo francês, "a geografia, definida como ciência humana, tem por objeto o estudo global e diferencial de tudo o que condiciona e interessa à vida das diversas coletividades humanas que constituem a população do globo". A Geografia em tempos passados limitava-se à "descrição da terra", e só recentemente, no século XIX, tornou-se uma ciência, passando a ter um caráter analítico e interpretativo. A Ciência Geográfica encontra na interdisciplinalidade, no estudo com ciências afins, isto é, as Ciências Físicas Naturais e as Ciências Naturais e as Ciências Humanas e Sociais, subsídios para descrever e explicar os fatos que ocorrem no espaço geográfico. Dessa forma, encontramos na Cíência Geográfica, considerada "ciência de síntese", divisões, subdivisões e ramos intermediários. Para fins didáticos, temos: Cartografia, Topografia, Biogeografia, Geomorfologia, Recursos Naturais, Ecologia, Geografia da População, Geopolítica, Geografia Urbana, Geografia Econômica, Geografia Agrária, Geografia das Indústrias, Geografia do Comércio, Geografia dos Transportes, Geografia da Circulação, Geografia da Energia, entre outras.