sexta-feira, 20 de julho de 2012

postagem 13

FONTES DE ENERGIA
Introdução
  Nos primórdios de sua história, a humanidade utilizava apenas a energia dos próprios músculos. Com o decorrer do tempo passou a empregar outras fontes de energia, tais como a força animal (boi, cavalo), o fogo (queima de madeira), a água (roda d'água) e o vento (moinhos). A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, desenvolveu o uso das chamadas fontes de energia modernas (carvão , petróleo, gás natural,hidroeletricidade, energia atômica ou nuclear) de rendimentomuito mais elevado.
  Para que possa se beneficiar de determinada fonte de energia, uma sociedade precisa basicamente dominar a tecnologia necessária para emprega-la ou ter condições de adquiri-la. A energia nuclear, por exemplo, exige um nível de desenvolvimento e condições tais que tornam seu uso restrito a poucas sociedades atualmente.
Classificação das fontes de energia
  As fontes de energia primária, ou seja, de energia fornecida pela natureza, são classificadas em renováveis e não-renováveis.
  *Fontes de energia renováveis. São as que têm a possibilidade de se renovar, como a energia solar, a hidráulica, a eólica (dos ventos), a das marés e a da biomassa (material orgânico em compostagem, que, quando em decomposição, libera gases combustíveis como, por exemplo, a lenha e o carvão vegetal). Muitas dessas fontes renovam-se naturalmente e, se administradas com cuidado (práticas de conservação), podem durar indefinidamente.
  *Fontes de energia não-renováveis. Recebem essa denominação porque se esgotam com o uso. Foram necessários milhões de anos para que essas fontes se formassem, sob condições específicas da história geológica da Terra que dificilmente voltarão a se repetir. Compreendem os combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, xisto) e os minerais energéticos e radioativos (como o urânio e o tório).
  As fontes de energia também podem ser classificadas em antigas ou arcáicas (força muscular, tanto animal quanto humana, fogo etc.), modernas (carvão mineral, petróleo, hidroeletricidade e energia nuclear) e alternativas (energia solar, eólica, das marés, geotérmica e outras).
  A Primeira Revolução Industrial (a partir de 1750) foi impulsionada pela energia do carvão. Na Segunda Revolução Industrial (meados do século XIX e começo do século XX), além do carvão, empregaram-se o petróleo, o gás natural e a energia hidroelétrica. Em meados do século XX, utilizou-se a energia nuclear com finalidades não pacíficas, no Japão (1945). Posteriormente, embora a ameaça das bombas atômicas tenha sido uma constante durante a Guerra Fria, a energia nuclear tem sido utilizada para geração de eletricidade, apesar de comportar também o risco de acidentes graves.
  Desigualdades mundiais no consumo de energia
  A distribuição geográfica das fontes de energia no mundo é muito irregular, assim como seu consumo.
  Segundo o Relatório sobre o desenvolvimento mundial 1997, um quinto da população mundial (coresponde aos países e às mais ricas) consome 58% da energia total, enquanto as mais pobres consomem menos de 4%. Os países desenvolvidos geram 65% da eletricidade mundial.
  A utilização mundial de energia quadruplicou nos últimos cinquenta anos. Apesar disso, quase um terço da população (2 bilhões de pessoas) não dispõe de eletricidade.

terça-feira, 17 de julho de 2012

postagem 12


O SISTEMA

Os funcionários não funcionam.

Os políticos falam mas não dizem.

Os votantes votam mas não escolhem.

Os meios de informações desinformam.

Os centros de ensino ensinam a ignorar.

Os juízes condenam as vítimas.

Os militares estão em guerra contra seus compatriotas.

Os policiais não combatem os crimes, porque estão ocupados cometendo-os.

As bancarrotas são socializadas, os lucros são privatizados.

O dinheiro é mais livre que as pessoas.

As pessoas estão a serviço das coisas.

Eduardo Galeano - O Livro dos Abraço.

postagem 11

O QUE APRENDI COM A VIDA
  "Aprendi que não posso fazer com que alguém me ame, só converter-me em alguém a quem se pode amar; o resto irá depender dos outros. Aprendi que requer anos para construir a confiança e unicamente segundos para destruí-la. Aprendi que o que verdadeiramente conta na vida, não são as coisas que tenho ao meu redor e sim as pessoas que tenho ao meu redor. Aprendi que posso agradar as pessoas por uns 15 minutos, mas depois disso preciso fazer mais. Aprendi que não devo comparar-me com os que de melhor fazem os demais e sim com o melhor que eu posso fazer. Aprendi que o mais importante não é o que me acontece de bom ou ruim, mas o que faço a respeito. Aprendi que coisas que acontecem em um instante podem causar dor para toda a vida. Aprendi que é muito mais fácil reagir do que refletir, mas é melhor refletir que reagir. Aprendi que sempre devo despedir-me das pessoas que amo com palavras amorosas, pois poderá ser a última vez que as vejo. Aprendi que sou responsável por tudo que eu faço e que se eu não controlar minhas atitudes, elas me controlarão. Aprendi que por mais apaixonada que seja uma relação em seu principio, com o tempo a paixão se desvanece e algo mais importante deve tomar o seu lugar". Texto de autor desconhecido que circulou na internet. (mistérios da alma - antiga coluna de Dr. Luiz Alberto Py).

postagem 10

O QUE É CARTOGRAFIA?
  Mesmo com o avanço tecnológico e a chegada do Geoprocessamento (interpretações de mapas através do sistema digital), não podemos deixar de conhecer os princípios da Cartografia. Considerando todos os avanços científicos e tecnológicos produzidos pelo homem através dos tempos, é possível, nos dias de hoje, entender a condição de perplexidade do nossos ancestrais, no começo dos dias diante da complexidade do mundo a sua volta. Podemos também intuir de que maneira surgiu no homem a necessidade de conhecer o mundo que ele habitava.
  O simples deslocamento de um ponto a outro na superfície de nosso planeta, já justifica a necessidade de se visualizar de alguma forma as características físicas do "mundo". É fácil imaginarmos alguns dos questionamentos que surgiram nas mentes de nossos ancestrais, por exemplo: como orientar nossos deslocamentos? Qual a forma do planeta?
  O conceito de Cartografia tem suas origens intimamente ligadas às inquietações que sempre se manifestaram no ser humano, no tocante a conhecer o mundo que ele habita.
  O vocábulo Cartografia, etimologicamente - descrição de cartas, foi introduzido em 1839, pelo segundo Visconde de Santarém - Manoel Francisco de Barros e Souza de Mesquita de Macedo Leitão, (1791-1856). A despeito de seu significado etmológico, a sua concepção inicial continha a idéia do traçado de mapas. No primeiro estágio da evolução o vocábulo passou a significar a arte do traçado de mapas, para em seguida, conter a ciência, a técnica e a arte de representar a superfície terrestre.
  Em 1949 a Organização das Nações Unidas já reconhecia a importância da Cartografia: no sentido lato da palavra não é apenas uma das ferramentas básicas do desenvolvimento econômico, mas é a primeira ferramenta a ser usada antes que outras ferramentas possam ser postas ao trabalho.
  O conceito da Cartografia, hoje aceito sem maiores contestações, foi estabelecido em 1966 pela Associação Cartográfica Internacional (ACI), e posteriormente, ratificado pela Unesco, no mesmo ano:
  A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentação, se voltam para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como a sua utilização.
  O processo cartográfico, partindo da coleta de dados, envolve estudo, análise, composição e observações, de fatos, fenômenos e dados pertinentes a diversos campos científicos associados à superfície terrestre. Revista concursos e vestibular - geografia.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

postagem 9

A MATÉRIA QUE CALOU O MUNDO!

Essa calou os americanos.!!!
Show do ministro brasileiro de educação nos Estados Unidos
  Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadícimo nos americanos!
  Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador Cristóvam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
  O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
  Esta foi a resposta do Sr. Cristóvam Buarque: "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
  "Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
  "Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia e para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço".
  "Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
  "Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural da Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
  "Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Forúm do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimento na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
  "Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos dos brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
  "Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando a país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
  "Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a amazônia seja nossa. Só nossa!

domingo, 8 de julho de 2012

postagem 8

ECONOMIA SOLIDÁRIA
  Não é preciso ser profeta para saber que o capitalismo consumista não aponta para perspectivas da emancipação de pessoas e nações. Uma sociedade que elege dinheiro e bens materiais como referências, em detrimento dos valores éticos e sociais, deságua no individualismo, na volência e na corrupção. nada contra o direito de propriedade e a livre iniciativa, desde que exercidos nos limites do bem comum, da justiça social e do respeito à natureza.
  Primeiro e mais visível contraponto a esse tipo de capitalismo, o socialismo autoritário e estatizante se tornou capitalismo de Estado. Tivemos ainda as experiências auto-gestionárias do Marechal Tito. Não prosperaram. Sem os procedimentos democráticos, não florescem as novas experiências e organizações.
  Emergem então formas econômicas com o potencial de abrir possibilidades de inclusão e desenvolvimento sustentável, como a economia solidária, que vem buscando os seus espaços, identidade, expressões conceituais e práticas. Como construir uma marca e um registro próprios respeitando e promovendo as diversidades? Como prosperar incorporando novas tecnologias e mercados sem perder os compromissos inaugurais com a qualidade, a preservação dos recursos naturais, os valores da partilha e do respeito ao primado da vida?
  A economia solidária precisa encontrar apoio do Estado e da sociedade. O Estado apóia dando estímulo a sustentação com financiamento e políticas adequadas; a sociedade, prestigiando bens e serviços que respeitem a saúde e bem-estar das pessoas, as leis da natureza e o compromisso com as gerações futuras. "Patrus Ananias"