sexta-feira, 24 de abril de 2020

P.51 Princípios Geográficos


Princípios Geográficos
No século XIX, do surgimento da Geografia como ciência, fez-se necessária a fixação de princípios metodológicos, que conferem-lhe o devido caráter científico. Os princípios formulados são os seguintes:
  • O princípio de extensão, concebido por Friedrich Ratzel (1844-1904). O princípio reza que é preciso delimitar o fato a ser estudado, localizando-se na superfície terrestre.
  • O princípio da analogia, também chamado de Geografia Geral, exposto por Karl Ritter (1779-1859) e Paul Vital de La Blanche (1845-1918). Estes autores mostraram que é preciso comparar o fato ou área estudada com outros fatos ou áreas da superfície terrestre, em busca de semelhanças e diferenças.
  • O princípio da causalidade, formulado por Alexander Von Humboldt (1769-1859), que diz respeito à necessidade de explicar o porquê dos fatos.
  • O princípio da conexidade ou interação. Apresentado por Jean Brunhes (1869-1930). Segundo ele, os fatos não são isolados, e sim inseridos num sistema de relações, tanto locais quanto interlocais.
  • O princípio da atividade, formulado também por Brunhes, que afirma ter os fatos um caráter dinâmico, mutável, o que demanda o conhecimento do passado para compreensão do presente e previsão do futuro.
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P.50 Curar


"E pensar que esse poema foi escrito em 1869 (uma verdadeira profecia)".
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E as pessoas ficaram em casa
E leram livros e ouviram
E descansavam e se exercitavam
E fizeram arte e brincaram
E aprenderam novas maneiras de ser
E pararam
E ouviram fundo
Alguém meditou
Alguém orou
Alguém dançou
Alguém conheceu sua sombra
E as pessoas começaram a pensar de forma diferente
E pessoas se curaram
E na ausência de pessoas que viviam de maneiras ignorantes,
Perigosas, sem sentido e sem coração,
Até a Terra começou a se curar
E quando o perigo terminou
E as pessoas se encontraram
Lamentaram pelas pessoas mortas
E fizeram novas escolhas
E sonharam com novas visões
E criaram novos modos de vida
E curaram a Terra completamente.
               Um poema de Kathleen O'Meara (1839-1888).









quarta-feira, 1 de abril de 2020

P. 49 Covid-19 - O mundo depois da crise

Covid-19 - O mundo depois da crise
Um novo mundo está em gestação, e ele pode ser um mundo pós apocalíptico. Será melhor ou pior? Uma coisa é certa, ele será um mundo diferente.
Segundo dados de pesquisa do site Meteoro Brasil, existem quatro projeções a respeito da sociedade, da economia e das relações internacionais.
1- O país que reprovou
Segundo Kori Shake - Subdiretora-Geral do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos. Os Estados Unidos, a maior potência mundial, falhou no teste da contenção da pandemia do Covid-19, levando ameaça à sua liderança. O país agiu de forma confusa, com demora e com grande egoísmo, mostrando falta de organização no planejamento da crise.
2- Nacionalismos intensificados
Stephen M. Walt - professor da Universidade da Califórnia em Berkeley. Escreveu que vai provavelmente haver um realismo defensivo. Pois com a desordem global, alimentam a obsessão dos Estados pela segurança e o protecionismo. Ou seja um fortalecimento do Estado com a transferência de poder do Ocidente para o Oriente. Pois a Coréia do Sul e Cingapura , responderam muito melhor a crise em resposta a lenta e desregrada ação na Europa e na América. Levando provavelmente ao recuo da hiperglobalização, ou seja, um mundo menos aberto, menos próspero e menos livre. Essa grande incompetência levou a humanidade a um caminho novo e preocupante.
3- Mudança nas cadeia produtivas
Segundo Laurie Garret - escritora de ciências. As cadeias de produção são vulneráveis, pois a crise na produção patógenas também influenciam  a produção "Just in time" (sistema de administração da produção que determina que tudo deve ser produzido, transportado ou comprado na hora exata, ou seja no momento certo. Evitando desperdícios, estoques e custos extras). Ela projeta um futuro de um novo estágio dramático no capitalismo global. Com uma tendência de produção mais perto de casa, contra interrupções futuras. Ou seja, um recuo na hiperglobalização.
4- Seja a esperança
Segundo Nicholas Burns - professor e diplomata na Harvard Kennedy School. Estados Unidos e China, gigantes na liderança mundial. Com grandes rivalidades, estão perdendo credibilidade com os acontecimentos dessa grande crise e podem perder a liderança. A União Europeia é uma incógnita, pois tem um grande desafio ao suprir de ações e respostas imediatas nos seus países membros. A esperança está no poder do espirito humano de médicos e enfermeiros; lideres políticos e cidadãos comuns; homens e mulheres. Nesse verdadeiro desfio extraordinário.
                                 Meteoro Brasil - site e youtube